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Refugiada com câncer aceita Jesus em ambulância um dia antes de morrer

Refugiada com câncer aceita Jesus em ambulância um dia antes de morrer

Após fugir do Oriente Médio e enfrentar um câncer em um campo de refugiados na Grécia, uma mulher decidiu entregar sua vida a Jesus um dia antes de sua morte.

Farah* e seu filho chegaram à Grécia como refugiados do Oriente Médio. Com o tempo, ela se tornou conhecida por sua determinação em buscar viver algo melhor do que seu passado.

Um dia, missionários de um ministério local notaram que Farah não estava bem e a levaram para o hospital. Após realizar exames, ela foi diagnosticada com câncer de pâncreas em estágio terminal.

Farah foi internada, mas se recusou a dar o número de telefone do filho aos cristãos. Nesse período, o rapaz não morava mais na Grécia, e ela temia que, se ele voltasse para vê-la, isso destruiria o futuro dele.

A refugiada não era cristã, então sempre recebia visitas de pastores locais no hospital. Lá, eles pregavam o Evangelho e oravam por ela. 

Embora ainda não tivesse entregado sua vida a Jesus, todos os dias Farah conversava com Deus.

Condições precárias

Tempos depois, o hospital enfrentou uma crise por falta de funcionários e teve que dar alta a Farah. 

Então, os missionários decidiram buscá-la e levá-la ao centro de refugiados para continuar o trabalho evangelístico. No entanto, Farah teve um problema no celular e os cristãos não conseguiram localizá-la.

Mas eles não desistiram. Tocaram campainhas, perguntaram a estranhos e a procuraram nas ruas, até encontrarem Farah em condições precárias e chamaram uma ambulância

"Ela, a mulher forte que até pouco tempo atrás se mantinha sozinha, agora precisava ser segurada, vestida e carregada", disse um dos missionários ao Christian Aid Mission.

Vida eterna

No trajeto até o hospital, os missionários perceberam que aquela seria a última chance que teriam de pregar a Palavra de Deus para Farah.

Eles chamaram um funcionário do centro de refugiados que falava a língua natal dela e o homem a lembrou de que Cristo veio para salvá-la e lhe oferecer a vida eterna.

Em seguida, ele orou com ela: "Ela não conseguia falar, mas conseguia balançar a cabeça. A ambulância se tornou um espaço sagrado e cheio de paz, onde uma alma se entregava a Cristo", contou o líder do ministério.

No entanto, Farah faleceu no dia seguinte: "Farah nos lembrou por que existimos como organização: para alcançar cada pessoa, cada 'Farah', cada porão, seja literal ou espiritual. Onde reina o silêncio, o abandono e a dor, Cristo chega e dá esperança e vida eterna", concluiu o líder.

*Nome alterado por segurança.

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